Todo e qualquer sistema parece ser um sistema similar a um sistema maior do qual ele faz parte.
Poderíamos tomar, como sistemas-limites do nosso conhecimento, o Universo e um elétron.
Poderíamos imaginar entre eles, os seguintes sistemas:
1. Um sistema elétron fazendo parte de um sistema átomo.
2. Um sistema átomo fazendo parte de um sistema célula.
3. Um sistema célula fazendo parte de um sistema ser humano.
4. Um sistema ser humano fazendo parte do sistema Terra.
5. O sistema Terra fazendo parte do Sistema Solar.
6. O Sistema Solar fazendo parte do sistema Via Láctea.
7. O sistema Via Láctea fazendo parte do sistema Universo.
Todos os sistemas que conhecemos têm como ponto de partida o sistema ser humano.
Sabe-se que seres humanos possuem células, e que cada uma dessas células possui átomos, e que cada um desses átomos possui partículas.
Sabe-se que seres humanos fazem parte da Terra, que faz parte do Sitema Solar, que faz parte da Via Láctea, que faz parte do Universo.
Todo sistema existe dentro do tempo-espaço. Nenhum deles dura para sempre.
Todos os sistemas maiores duram mais que os sistemas menores que eles contêm.
Um ser humano dura mais que suas células, que morrem e nascem muitas vezes enquanto o ser humano ainda está vivo. A Terra dura muito mais que os seres humanos, que morrem e nascem muitas vezes enquanto ela ainda está viva.
Sabemos que o Universo teve um início, que chamamos de Big Bang, e que terá um final.
Sabemos que os elétrons surgem e desaparecem enquanto orbitam nas eletrosferas dos átomos.
Sabemos também que elétrons são ora matéria, ora energia, ora massa, ora onda.
Poderíamos imaginar, também, o sistema Universo como sendo uma das parte de um sistema maior; e o sistema elétron contendo sistemas menores.
Indo mais além, poderíamos imaginar que um elétron é, na verdade, um universo. Um universo que contém suas próprias galáxias, que contém seus próprios sistemas estrelares, que contém seus próprios planetas, que contém seus próprios indivíduos, que contém suas próprias células, que contém seus próprios átomos, que contém seus própios elétrons.
Dessa mesma forma, poderíamos imaginar que o Universo é um elétron dentro de um átomo do qual faz parte, dentro de uma célula da qual faz parte, dentro de um indivíduo do qual faz parte, dentro de um planeta do qual faz parte, dentro de um sistema estrelar do qual faz parte, dentro de uma galáxia da qual faz parte, dentro de um universo do qual faz parte.
Assim como um elétron surge e desaparece na eletrosfera de um átomo, o Universo seria um elétron surgindo e desaparecendo na eletrosfera de um átomo do qual faz parte.
Acredita-se que a massa possa ser pensada como uma energia concentrada que cria espaços-tempos. Quanto maior a massa, maior a deformação, e portanto, mais tempo e mais espaço criados por ela.
O Universo existirá por bilhões de anos, mas nós vivemos dentro dele por apenas algumas décadas, enquanto nossos elétrons vivem dentro de nós por apenas alguns milésimos de segundos.
Se o elétron é um universo, então os indivíduos dentro dele deveriam viver apenas alguns bilhonésimos de bilhonésimos de segundo, enquanto os elétron dentro desses indivíduos deveriam viver apenas alguns trilhonésimos de trilhonésimos de segundo.
Se o universo é um elétron, então o indivíduo que o contém deveria viver bilhões de bilhões de anos, enquanto o universo que o contém deveria viver trilhões de trilhões de anos.
Mas esse raciocínio não alcança limites. Seria sempre possível se pensar em sistemas maiores contendo sistemas menores e sistemas menores sendo contidos por sistemas maiores.
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