17 de maio é o Dia de Combate à LGBTfobia!
Ué, mas não era à Homofobia?
Muita gente muito bacana e que super ajuda a combater à LGBTfobia, ainda não sabe a importância de se preferir o termo LGBTfobia ao invés de homofobia.
LGBT signigica Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros.
Dentro da comunidade LGBT, as diversas identidades que compõe essas letrinhas foram historicamente eclipsadas pela visibilidade dada aos homens homossexuais.
No início, ao invés dessa sigla, se usava o termo "comunidade gay". Daí dá pra ver como, de um ponto de vista histórico, os homens homossexuais sempre tiveram uma visibilidade muito maior no movimento. Ainda hoje, muitas pessoas continuam a usar o termo "Parada Gay", ao invés de "Parada LGBT", por exemplo.
Depois, a sigla usada pra designar a comunidade era GLBT. O L, que significa Lésbicas, foi para frente para indicar a necessidade de se pensar e de se tomar atitudes para contornar esse problema.
Com o termo homofobia não foi diferente: as diversas identidades LGBT passaram a questionar o termo por focar apenas nos problemas e dificuldades enfrentados pelos homens gays.
Daí surgiram termos específicos para designar os preconceitos existentes contra cada identidade. A lesbofobia, por exemplo, está ligada a "estupros corretivos" e fetichização. A bifobia, ao apagamento desse grupo e à crença equivocada de que bissexuais são, na verdade, gays ou lésbicas enrustidos. A transfobia está ligada às violências e a negação de direitos sofridos pelas pessoas que se identificam com um gênero diferente daquele que lhes foi designado quando nasceram.
Então começaram a surgir termos para tentar evidenciar a existência desses múltiplos preconceitos. Inicialmente, experimentou-se homolesbotransfobia. Grande e confuso. Chegou-se, então, ao simples, mas muito mais representativo, LGBTfobia.
Prefira esse termo! Utilizar os termos mais representativos é um jeito simples e prático de ajudar na luta contra a LGBTfobia.
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