terça-feira, 10 de março de 2015

ENCONTRE O ERRO - IMPÉRIO

Sim, isto é uma cópia descarada do “Encontre o erro” do Morri de Sunga Branca. Esse site fazia zuações hilárias com as novelas, antes de se vender para a Globo, por um canalzinho de vídeos chinfrim no GShow. O auge foi durante a novela Salve Jorge, com a saudosa Vôtevingájéssica.


Império tem tantos ou mais erros do que Salve Jorge tinha. Então fiquei com saudade dessas zuações e resolvi reavivá-las hoje, depois de uma das cenas mais mexicanas da nossa dramaturgia, envolvendo os queridos odiados personagens Maria Chefeira, Vicenbonete e Crissonsa.


Só que o meu blog é classe c e minha internet custa 2,99 cada 50MB, então não vou encher o post de prints da novela igual o Morri fazia, pq não sou pago pra isso. Enfim, se alguém quiser me mandar os prints, depois eu acrescento.

Então. Na infância, Crissonga dispensava Johnson’s Baby e já tomava banho usando Vicenbonete. 


Aí veio o primeiro governo Lula, a família do Vicenbonete começou a receber Bolsa Família e pôde voltar a criar ele no sertão.

Um dia Vicenbonete voltou pra Santa Tereza e. como 80% do elenco da novela, foi morar na casa do Xana Vera Verão Summer.


Crissonsa largou o namorado advogado do diabo pra poder voltar a se ensaboar com as fragrâncias de Jequiti de Vicenbonete.


Um dia, o moço todo fofo chama Crissonsa e o irmão figurante e a tia pentelha, todo mundo para jantar no Vicenbonete (o restaurante que têm o nome do chefe, e que antes era Enricomofóbico). Ela, do nada, dá um chilique e fala: “Você é o amor da minha vida e paga janta pra minha tia pentelha, então eu vou terminar com você”

Maria Chefeira, que havia sido abandonada por Enricomofóbico, não consegue controlar sua atração fatal por chefes cujos restaurantes têm o nome deles, e aproveita para levar Vicenbonete para o seu banheiro.


Maria Chefeira passa a dar uma média de um chilique por capítulo, em alguns deles chegando a dar três e pedir música no Fantástico. A cada chilique, Vicenbonete fica mais apaixonado e pede ela em casamento.

Maria Chefeira então, começa a preparar o casamento. A primeira coisa a decidir é quem contratar para organizar o evento. O que fazer nessa hora?

a) Ligar pra Fernanda Souza e perguntar: “Miga, quem organizou seu casamento com o Thiaginho?” 
b) Procurar um buffet no Google
c) Contratar os pais do seu ex que te largou no altar.


A segunda decisão importante é quem chamar para ser sua madrinha:

a) Sua BFF da escola.
b) Uma figurante qualquer que passar pela rua.
c) A ex do seu futuro marido que também é o amor da vida dele.

A terceira decisão é decidir que função sua madrinha vai ter no seu casamento:

a) Levar as alianças.
b) Ficar quietinha no altar e assinar um papel no fim da cerimônia.
c) Te vestir de noiva.

A quarta e não menos importante decisão é o vestido da madrinha.

a) Um pretinho básico.
b) Um terninho em tons pasteis à la esposa da Claudete Hétera.
c) O vestido branco e dourado/preto e azul
d) Um vestido mega vermelho cor-de-cabelo-de-Duda realçado com marca texto.


O que a ex fala como resposta a todas essas decisões?

a) Cê tá louca, minha fia? Eu vou te manda praquela clínica que o Pavão Misterioso ficou internado na novela das sete!
b) Olha, estou lisonjeada com o convite, mas tenho um exame de fezes inadiável marcado para o mesmo dia.
c) Claro, miga, vamos dar as mãos e ser felizes no mundo da imaginação!

Aí, enquanto a ex do seu bofe tá te vestindo, sobre o que você fala?

a) E essa crise da água, hein, menina?
b) Ontem eu gastei minhas Tramontina fazeno panelaço contra aquela brega.
c) Quantas vez por dia cê dava pro meu noivo? Era gostoso?


Depois desse diálogo surreal, Crissonsa e Maria Chefeira começam a briga mais emocionante da hizzzzZzz Z ZZZ...

Ops, cochilei cinco minutos e até agora nem um tapinha, acordei assustado achando que tinha deitado no controle remoto e ido sem querer pra um programa de lesco-lesco lésbico.


De repente elas param de se engalfinhar e começam a rir alegremente da situação, como boas migas que são.

AI, MIGA, COMO VOCÊ É DIVERTIDA! POR ISSO Q TE CHAMEI PRA SER MINHA MADRINHA, SÒ VC PRA RASGAR MEU VESTIDO E ME BATER NO DIA DO MEU CASAMENTO, TE AMO S2 S2 S2 Ó, TIVE UMA IDEIA, CASA COM ELE NO MEU LUGAR, MIGA, EU SOU FILANTRÓPICA E QUERO DOAR MEU NOIVO PRA ALGUÈM DA CLASSE C

Aí a Crissonsa fala: AH, TÔ FAZENO NADA, VAMO CASAR, ENTÂO, NÉ...


Aí chega uma costureira que não só não tem falas como também não tem uma atriz escalada para fazê-la, leva uns cinco pano de prato da casa dela, remenda o vestido da Maria Chefeira pra caber na Crissonsa e ele fica lindo como novo.


Ela passa num antiquário no caminho e compra o véu que a Isis Valverde usava em Sinhá Moça pra fazer mais mistério quando chegá.


Aí, sem proclames, sem documentação necessária, sem ninguém achar estranho, sem a mãe da noiva fazer barraco, sem Vicenbonete se importar com quem tá casando, ocorre uma cena chatíssima de flashbacks que dura uns quarenta minutos.


Tá vendo, Dilma, onde o país tá chegando, até rodízio de noiva a gente já tá teno que implantá.

Olha, só acho que esse sabonete já esfregou corpos melhores.


Edit: O Morri de Sunga resolveu ressuscitar e publicou um Encontre o Erro de Império também! \o/

Um comentário:

  1. Tô vendo a cena agora!! E descobrindo pela conversa das duas que a única coisa que importa no Vicente é que a piroca dele é boa! hahaha

    ResponderExcluir