segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O PERIGO DO FASCISMO GAYZISTA

Na imagem, deputada e travesti Marquete Feliciana pedindo contribuições para a sua boate gay.

Eu sou evangélico e resolvi escrever um texto para demonstrar minha indignação. Acho incrível que depois de tudo o que passamos por conta dos gays, eles ainda tenham a coragem de nos acusar de intolerância. 

Todos os anos, cerca de 300 evangélicos são mortos no Brasil, apenas por serem evangélicos. Até o ano passado, nós não tínhamos o direito ao casamento civil, e ainda continuamos sem ter o direito de celebrar nossos casamentos em boates gays. E o pior: ainda não estamos seguros para nos expressar livremente nos espaços públicos. Os gays acham que seus filhos se tornarão evangélicos caso nos vejam “dando pinta de crente” nas ruas ou na televisão.

Eu me lembro quando contei para meus pais que eu era evangélico. Foi muito doloroso, porque eles reagiram muito mal. Tão dolorosa quanto foi a vez em que eu fui espancado na saída da escola, apenas por ser evangélico. Todos nós evangélicos passamos por coisas horríveis como essa. Por isso, muitos de nós ficamos na “arca”, ou seja, não contamos para ninguém sobre a nossa religião.

Os gays dizem que queremos privilégios. Não queremos, queremos apenas ter os meus direitos que eles têm. Por isso, queremos uma lei que proíba agressões evangelicofóbicas, mas eles estão tomando conta do Congresso (são mais de 70 deputados gays contra apenas um evangélico) e derrubaram esse projeto. Eles chegaram ao absurdo de tomarem a Comissão de Direitos Humanos, apenas para impedir que conseguíssemos avanços na militância PPNA (Protestantes, Pentecostais, Neopentecostais e Adventistas). 

Nas boates gays, as travestis ensinam que ser evangélico é errado, que gay evangélico não vai pra dark room. Elas chegam ao absurdo de argumentar que se todas as pessoas se tornarem evangélicas, a humanidade vai acabar, porque, segundo elas, nós consideramos o sexo algo errado.

A verdade é que nem eu, nem ninguém escolhe ser evangélico. Por isso não é uma opção religiosa, e sim uma orientação religiosa. Eles insistem em usar o termo evangelismo para designar nossa religião. Mas esse termo é muito pejorativo, pois remete a um momento histórico no qual a evangelidade era considerada uma doença.

Por isso, eu advirto vocês, irmãos, tomem cuidado com discursos de ódio como o da deputada travesti Marquete Feliciana, ou da travesti Silete Malafaioca.

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